quarta-feira, agosto 17, 2011

a gestão do supérfulo

"Presidência do Conselho de Ministros gasta 3,4 milhões em rendas", noticia o jornal "I". 

"As 32 lojas do Cidadão custam quase dois milhões de euros em arrendamentos. Estado paga pela sede do IPJ quase 375 mil euros por ano."
"Contratos com esta dimensão não me parece que seja defender bem o interesse público", referiu Miguel Relvas depois de visitar a loja das Laranjeiras."
E tem razão o sr. Ministro (que por acaso é o meu/nosso Presidente da Assembleia Municipal de Tomar). 
 
Sobre o elevado custo do edifício sede do IPJ (Instituto Português da Juventude) por exemplo, já em 2005 quando lá iniciei funções o anterior Governo (o meu Governo PS) se referia ao assunto, mas a vontade de o resolver nunca passou à prática (como aliás muito outro disparate relativo ao IPJ). No distrito de Santarém contudo, passou-se das palavras à prática e deixou-se de pagar o aluguer de um edifício cuja utilização não fazia sentido...
 
Espero por isso que sobre os absurdos alugueres de imóveis, quando o Estado detem afinal tantos que nem sabe o que lhes fazer, este Governo tenha verdadeira vontade de resolver o problema e não seja só conversa.
 
Em Tomar, porque não devemos perder nunca o sentido sobre o que está à nossa porta, não podemos esquecer que o anterior Governo resolveu por cá duas dessas questões, o caso do Tribunal do Trabalho cujo estado era há anos vergonhoso; e o das Finanças cujo aluguer mensal era absurdo ainda que a nova localização tenha sido como era logo evidente, mal escolhida - mas a escolha do local é uma responsabilidade da autarquia (ou da gestão da Câmara anterior, leia-se António Paiva).
 
Autarquia essa cheia também destes exemplos de má gestão no que concerne ao pagamento de alugueres de espaços. Basta lembrar que a Câmara há anos paga o aluguer (ou adquiriu entretanto, não estou certo) a loja do Espaço Internet na Rua Amorim Rosa, quando tem logo ao virar da esquina um espaço devoluto que até seria melhor: as antigas instalações da Polícia Judiciária. Ou ainda todo o espaço da Divisão de Obras e afins, e outros que agora não me recordo mas existem certamente.

Quanto podia afinal a autarquia poupar só em alugueres, e com isso resolver o problema dos espaços abandonados ou mal aproveitados que tem, em vez de andar a criar mais elefantes brancos?

1 comentário:

Anónimo disse...

supérfluo