quarta-feira, setembro 22, 2010

debater II

Já sabia, que há sempre alguém (ou vários) que avisa, mas só agora pude realmente sentar mais de cinco minutos ao computador com tempo para "navegar", e por isso só agora li o repto que me lança António Rebelo no seu Tomar a dianteira, a propósito da minha ausência declarada do debate da rádio Hertz do passado sábado. Debate esse cuja iniciativa, repito, deve ser elogiado e faz falta em Tomar.
Ora, como AR é alguém que escreve e assina o que pensa e isso é infelizmente raro, sinto dever esclarecer, por muito que a mim a razão me pareça clara.

Tal como AR em tempos se referiu à alegada ausência do Presidente de Câmara, de um almoço pós assinatura da constituição da "Mosteiros de Portugal", 
estamos na minha opinião aqui a falar da mesma esfera: aquilo a que nos obriga a "farda" de uma determinada função, o que podemos ou devemos, o que não podemos ou não devemos fazer por força do contexto e da ocasião, independentemente de quem somos sem essa "farda". Como que as regras em nenhum lado escritas da etiqueta "funcional" inerente a uma dada responsabilidade.
E na minha opinião (que não é só minha, mas sim prática corrente) um líder partidário não se deve sentar na plateia de um debate deste género - salvo excepções, como seja em contexto de campanha eleitoral autárquica. Aí um líder político pode e deve estar, caso não seja ele próprio, a apoiar o seu candidato.

Resumindo e para concluir: ninguém está a ver o Sócrates, o Passos Coelho, o Louçã, o Portas ou o Jerónimo de Sousa sentados na plateia do
Prós&Contras  pois não? À escala, é exactamente a mesma coisa.

Mas ainda assim, admitindo que possa estar errado e devesse ter ido ao debate, devolvo o repto ao prof. Rebelo (que a internet com regras também é bom auxílio de debate). 

- Tendo de um lado o Presidente da Câmara e o vereador socialista cujas ideias e argumentos tenho pela imposição da "farda" obrigação de conhecer, e do outro lado, dos três ao menos dois comentadores cuja filosofia de ideias e princípios de argumentação é sobejamente conhecida, o que poderia eu ter ouvido que não soubesse já que assim seria?
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