Já sabia, que há sempre alguém (ou vários) que avisa, mas só agora pude realmente sentar mais de cinco minutos ao computador com tempo para "navegar", e por isso só agora li o repto que me lança António Rebelo no seu Tomar a dianteira, a propósito da minha ausência declarada do debate da rádio Hertz do passado sábado. Debate esse cuja iniciativa, repito, deve ser elogiado e faz falta em Tomar.
Ora, como AR é alguém que escreve e assina o que pensa e isso é infelizmente raro, sinto dever esclarecer, por muito que a mim a razão me pareça clara.
Tal como AR em tempos se referiu à alegada ausência do Presidente de Câmara, de um almoço pós assinatura da constituição da "Mosteiros de Portugal", estamos na minha opinião aqui a falar da mesma esfera: aquilo a que nos obriga a "farda" de uma determinada função, o que podemos ou devemos, o que não podemos ou não devemos fazer por força do contexto e da ocasião, independentemente de quem somos sem essa "farda". Como que as regras em nenhum lado escritas da etiqueta "funcional" inerente a uma dada responsabilidade.
E na minha opinião (que não é só minha, mas sim prática corrente) um líder partidário não se deve sentar na plateia de um debate deste género - salvo excepções, como seja em contexto de campanha eleitoral autárquica. Aí um líder político pode e deve estar, caso não seja ele próprio, a apoiar o seu candidato.
Resumindo e para concluir: ninguém está a ver o Sócrates, o Passos Coelho, o Louçã, o Portas ou o Jerónimo de Sousa sentados na plateia do Prós&Contras pois não? À escala, é exactamente a mesma coisa.
Mas ainda assim, admitindo que possa estar errado e devesse ter ido ao debate, devolvo o repto ao prof. Rebelo (que a internet com regras também é bom auxílio de debate).
- Tendo de um lado o Presidente da Câmara e o vereador socialista cujas ideias e argumentos tenho pela imposição da "farda" obrigação de conhecer, e do outro lado, dos três ao menos dois comentadores cuja filosofia de ideias e princípios de argumentação é sobejamente conhecida, o que poderia eu ter ouvido que não soubesse já que assim seria?
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