segunda-feira, janeiro 28, 2013

hardcore

Estava eu para glosar o "óscar" para a Érica Fontes (óscar é como quem diz, o prémio XBIZ para a melhor atriz pornográfica do ano) quando vejo que o Luís Ferreira já abordou o assunto no seu blogue.
Pertinente a abordagem, mas quanto a mim o vereador não apanhou todos os ângulos da notícia.
A mim, parece-me que este prémio para a Érica é também prova do sucesso da política de emigração do governo de Passos e Relvas. - "Emigrai jovens, fazei a outros lá fora o que vos fazemos cá dentro!"...
Conciliando isto com a notícia que o Leonardo Jardim, que estava a treinar o Olimpiakos liderando o campeonato grego com 10 pontos de avanço, foi despedido porque andava a dar treinos particulares à mulher do presidente, está visto qual o grande desígnio dos portugueses para o séc.21!

Continuando a falar em pornografia... Paulo Júlio demitiu-se das funções de secretário de Estado da Administração Local e da Reforma Administrativa em resultado da acusação pelo Ministério Público do crime de prevaricação, em concreto por ter, alegadamente, favorecido um primo num concurso para chefe de divisão no município de Penela onde era Presidente de Câmara.
Ora, lembram-se quem é este senhor? Ainda há dias falei nele, é o senhor que autorizou ilegalmente o pedido de empréstimo da câmara municipal de Tomar, ilegal porque reprovado pela assembleia municipal.
É o costume, a malta que julga que é dono e senhor das instituições e que a lei só se aplica aos outros. No governo e nas autarquias ainda há muito disso. E em Tomar então!...
Mas acaba, e mais tarde ou mais cedo as responsabilidades apuram-se.

A este caso acrescem outros contornos, nem podia deixar de ser. Leia-se este trecho para se perceber como isto gira sempre em torno dos mesmos protagonistas e dos seus métodos:
«A participação formal ao Ministério Público foi feita pela IGAL em Julho de 2011, poucas semanas depois de Paulo Júlio ter integrado a equipa do ministro Miguel Relvas, assumido a pasta de secretário de Estado da Administração Local. A IGAL era então liderada pelo juiz desembargador Orlando Nascimento. Dois meses depois, o gabinete de Miguel Relvas emitia uma nota determinando a cessação de funções do inspector-geral alegando "quebra de lealdade institucional".» no Público.

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