sexta-feira, setembro 07, 2012

forward


O seu discurso de vitória há 4 anos, é porventura um dos melhores discursos alguma vez proferidos na história e será, sem dúvida, lembrado e citado muito tempo depois de todos nós termos já desaparecido.
Este não poderia estar a esse nível, porque não é o mesmo tipo de discurso, é o discurso da obra feita e da obra ainda pretendida. Mas mesmo assim, como quase todos, é brilhante e merece ser ouvido.
(e por isso mesmo foram batidos uns quantos recordes de números de mensagens nas redes sociais mundiais ao longo do mesmo).

A braços com a mesma crise mundial que a todo o mundo afeta, mas que começou lá na era do seu antecessor, a maior que o mundo já conheceu; com um país totalmente endividado por uma guerra absurda no Iraque, com índices históricos de desemprego, falências, pobreza, o caminho que Obama iniciou há quatro anos não era fácil e a recessão era quase certa. Mas Obama e o seu governo alteraram o rumo das coisas.
Apesar do Congresso ser de maioria republicana e boicotar quase tudo, tem apostado na diplomacia interna (tal como externa), e conseguido assim avançar em muitas questões que se julgariam impensáveis nos EUA. Como o Medicare (uma espécie de serviço nacional de saúde que nunca lá existira), que tinha a oposição até de muitos no seu partido.
Mas muito mais, os avanços em muitas questões sociais, a aposta na formação e requalificação dos trabalhadores e aposta na educação e na diminuição da desigualdade de classes. (diz-vos alguma coisa num Portugal recente?)
O salvar das grandes empresas americanas, como a General Motors e reinvenção da indústria automóvel, criando riqueza, salvando empregos e criando novos.
A aposta na diminuição da dependência do petróleo e na racionalização energética, apostando nas novas tecnologias (também vos lembra alguma coisa?) criando com isso milhões de empregos.
Baixou os impostos para as pequenas empresas e para a classe média, taxou as empresas de Wall Street e as grandes fortunas.
Agora, entre mais, aposta na melhoria das infraestruturas: caminhos de ferro, pontes, estradas, escolas,... (continuam a reconhecer um padrão?)
Obama só pode vencer as eleições de novembro, os EUA continuam a precisar e o mundo também.

Por cá, já se tentou aplicar a mesma forma, mas Portugal é uma formiga dependente do formigueiro europeu... e claro, a malta do PS são uns sacanas. Felizmente que este governo está a fazer um grande trabalho. E é tão bom, e a fórmula está a resultar tão bem, que mais logo o sr Primeiro ministro vai anunciar mais austeridade!

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