terça-feira, março 13, 2012

discutir a Festa


Tabuleiros: um tema pertinente para discussão e, essa deve ser feita precisamente nesta fase em que estando a lembrar a última ainda não se pensa na próxima.
Lendo o título, diria mesmo que é muito pertinente uma vez que dá a ideia de se tratar do futuro, e é verdadeiramente importante discutir o futuro da Festa e apontar-lhe ideias, sem romantismos demasiado exacerbados que infelizmente por vezes toldam a discussão.

Lendo melhor os temas e vendo quem são os intervenientes, percebemos que afinal se tratará seguramente mais do passado. Não tem mal, é importante saber de onde vimos para perceber para onde podemos ir.
Desde que não nos esqueçamos disso mesmo, para podermos ir para algum lado interessante, é preciso planear antes ou corremos o risco de nem sequer ir para lado nenhum.
Nada é eterno por mais que tenhamos o sentimento tão frequente de dar as coisas por adquiridas. Os dinheiros públicos então, serão cada vez menos passíveis de utilizar neste tipo de eventos.
Discutir e preparar o futuro da Festa é urgente.

Este pode ser um bom arranque.
Colóquio sobre a Festa dos Tabuleiros a realizar no sábado, dia 17 de março, pelas 16 horas, na Biblioteca Municipal de Tomar.

E já agora (até pareço maluco por andar constantemente a falar nisto e mais ninguém o fazer, a começar por aqueles que são os "conhecedores da festa", mas pronto, deixem-me lá ser maluco), a candidatura a património imaterial da humanidade cuja preparação é coisa para durar uns anos (a do fado demorou 4), é para começar quando?
É que os presidentes de câmara dizem todos que sim senhor é para avançar. Este último, Carlos Carrão, já me respondeu isso mesmo em Assembleia Municipal, e o anterior, Corvêlo de Sousa, ao seu estilo habitual do reino da fantasia, até disse mais que uma vez que já estava a ser tratado...
Enfim, era uma coisa tão sigilosa, tão sigilosa... que ninguém sabia!

Eu sei, eles não tem o mínimo interesse no assunto, nem têm a mínima ideia do necessário para fazer tal coisa.
Mas há uma coisa que ainda digo aos alunos na escola, e estou certo que os professores de todos os que têm responsabilidades público/políticas também lhes disseram: - quando não se sabe, pergunta-se!

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