Foi exatamente há dois anos que os atuais autarcas da Câmara e Assembleia Municipais tomaram posse, como referencia O Templário.
Incluo-me (com sentimentos que não vou agora classificar) neste grupo. Fui candidato à Presidência da Assembleia Municipal e desempenho a função de deputado municipal. Mas sobre o que penso numa perspetiva pessoal, do desempenho e utilidade das funções, excuso-me de descrever agora não só porque o tenho abordado aqui e ali, como me parece que não será muito estranho o que penso para aqueles que minimamente acompanhem a política local, mas principalmente também porque é muito provável que brevemente venha a tecer considerações mais profundas e a agir em consequência.
Diz ainda o jornal que "A partir de agora começa a contagem decrescente para as próximas eleições autárquicas em que os partidos começam a delinear as suas estratégias e a escolher os seus candidatos."
Pois, normalmente seria, mas no caso nabantino a verdade é que desde o primeiro dia todos estão à espera que chegue o último (excepto claro está, meia dúzia de óbvios protagonistas).
Este mandato representa um colossal erro de casting de boa parte dos autarcas, a começar no Presidente de Câmara que claramente não estava preparado para as funções nem tem a mínima ideia de como as desempenhar. Ser "boa pessoa" não pode ser a única qualidade para se ser político, não deve ser sequer um requisito a ter em conta - "boa pessoa" é suposto que todos sejamos, mesmo que depois alguns não sejam!
Considerações e atributos à parte, quem pode negar que mesmo faltando dois anos para o fim, este será um mandato nulo, quatro anos perdidos para o concelho de Tomar?
E, se sempre foi, no atual contexto mais ainda, um concelho que não desenvolve é um concelho que regride, o que infelizmente há pelo menos duas décadas vem acontecendo a Tomar.
Se o horizonte se vislumbra negro para todos, que graus de negro mais, existem ainda para os nabantinos?
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