As coisas curiosas que aprendemos sobre nós enquanto povo, quando lemos umas coisas. Todos sabemos ou ao menos vamos dizendo, que este nosso "jeitinho" de ser português não é de agora, há muito que andamos a apurá-lo. A mim fascina-me descobrir novas coisas sobre este melting pot que é o "português".
Por exemplo, todos já ouvimos falar em moçárabes, e para não sabe quem fossem, eram os cristãos que, quando os árabes dominavam boa parte da península ibérica, se convertiam ou fingiam converter à religião muçulmana. Bom, mas as razões que levavam a essa conversão não teriam propriamente a ver com religião, é que os católicos pagavam impostos, e os muçulmanos... não.
Ainda derivado da religião, mas agora no campo da linguagem, também sabemos que há expressões que usamos que vêm desses tempos, como o "oxalá", mas outras porém têm proveniências mais insuspeitas, como o "se deus quiser". Diríamos que é uma expressão provinda do forte peso da igreja católica, certo? Errado!, é ao islamismo que ela se deve, e é no alcorão que se pode ler, versículos 23 e 24, capítulo 18: "E nunca digas de alguma coisa, sim, fá-la-ei amanhã, sem acrescentar: se Deus quiser."
Outra interessante é a teoria de que o tão conhecido sebastianismo português, o mito do desejado, aquele que virá para nos salvar e levar à glória, não é mais que uma apropriação adulterada provinda da enorme influência do judaísmo em Portugal. Afinal o cerne da religião judaica é a espera do messias...
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