O comboio vinha cheio de rostos cansados, sonolentos, mas pouco inquietos aposto, por exemplo com os resultados que da Irlanda se vão pressentindo. Joga-se ali o futuro da Europa, e se o “say no to Lisbon” ganhar, não é só esse futuro que se torna mais incerto, ou mesmo a “carreira política” de alguém, mas a par com um possível caos político nas organizações europeias, é também a possibilidade de Portugal inscrever uma vez mais e de forma decissiva, o seu nome nesse futuro que se eclipsa.
Entretanto, desde ontem que os camiões voltaram a circular, o que representa o fim destas tréguas no combate ao bom ambiente… Hum, bom, eu acho, ao contrário de alguns comentadores, que o Governo lidou bem com o assunto. Noutros tempos, com primeiro-ministro de “raça”, talvez as coisas tivessem sido resolvido à bastonada, mas como Pulido Valente hoje bem diz (“bem dizer” no caso dele, é algo que nem assenta bem…) esse exercício “com uma “aristocracia” como os camionistas” pode transformar-se numa guerra.
E no futebol, que parece ser para a maioria o país que interessa, a selecção dos nossos guerreiros lá ganhou a primeira batalha, à espera agora dos germânicos, que os suíços são só para entreter. Scolari também se passou, mas desta para os soldos do Abramovich.
Por mim, que vá. Sim, até já por duas vezes me cruzei demoradamente com ele, e parece-me fora dos holofotes pessoa simples, humilde. Mas nunca me pareceu que fosse, por muito que os resultados digam o contrário, especial treinador. Talvez seja neste campo muito conservador, mas para mim seleccionador deve ser português, e já agora, receber q.b.
Assim esperemos que seja o próximo.
Entretanto, os noticiários da uma abriram com a volta atrás da UEFA em relação ao FC Porto e à Liga dos Campeões… Temos novela para mais uns tempos.
E vá, a crise agora é no estômago, vamos ao almoço.
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