terça-feira, dezembro 18, 2007

O romance do Virgílio


Não é só porque é meu amigo ou camarada, mas o primeiro romance do nabantino Virgílio Saraiva vale de facto a leitura.
Apresentado há pouco mais de uma semana na Bertrand do Picoas Plaza em Lisboa, li-o de uma assentada algures na semana que passou. Não que a escrita do Virgílio fosse uma novidade, da poesia aos contos, a textos de outras índoles, há muito que me habituei à sua escrita apelativa, sentida e combatente, mas um romance é sempre um romance.
Ora esse romance não só não desapontou como agradou realmente. Não só porque a Simone da sua história é da minha idade sendo por isso reflexo da mesma geração, mas também porque o fugido ao ultramar Amílcar, partilha muito dos meus pensamentos, do olhar sobre o mundo, da incompreensão dos outros, e do mesmo humor perante aquilo que os outros dele acham ou tentam dizer.
Porque chamar "A onze de Setembro" a um livro que fala e acontece em Portugal? Bom, isso só para os leitores, assim não percam no próximo dia 22 a sessão de autógrafos na "Lojinha da Avó", até porque ainda é tempo de ser uma boa prenda para este Natal.

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