quarta-feira, outubro 17, 2007

curtas

- Uma das coisas que melhor me sabem quando viajo, e por muito curta que seja a viagem, é o regresso a Tomar.
Quando regresso a Tomar tento pôr-me a par do que por cá se passou durante a ausência, mesmo de coisas eventualmente inúteis como o que se diz nos blogues, onde um simples fim-de-semana é suficiente para uma grande produção de disparates, e mal seria se não fosse, algumas coisas acertadas.
Uma das discussões actuais é a velha dicotomia nabantina entre obras e vestígios arqueológicos. E fico com pena que alguns ainda achem que a riqueza arqueológica que possuímos é um entrave para uma obra seja ela qual for. Se tiver tempo e vontade voltarei a este tema.

- Na onda dos blogues, é interessante a nova rubrica do jornal O Templário onde faz eco daquilo que se entende como o que mais relevante foi escrito durante cada semana pelos comentaristas no blogue desse jornal. Mas não deixa de ser relevante que quase todos (se não foram todos até agora) são comentários anónimos. Como é possível que persista o medo em assumir o que se pensa?

- E falando em jornais, é preciso destacar o dinamismo do projecto empresarial d’O Mirante, aquele que começou como um pequeno jornal nascido em Alpiarça, até abranger toda a região do Ribatejo com três edições distintas, e desde o passado sábado, a ser distribuído junto com o Expresso em toda esta região. É de aplaudir.

- E falando em Mirante, nesta edição onde tive honras de figurar no “cavaleiro andante”, já não posso aplaudir, mas são opiniões, a crónica onde o seu director Joaquim Emídio tece rasgados elogios ao nosso presidente de Câmara. Tem que vir cá ao norte mais vezes.

- E vindo as crónicas à baila, não queria deixar de referir que o último texto que escrevi para o Cidade de Tomar, “Os Trintões Nabantinos”, foi dos que mais reacções me fez chegar, vindos de diversos quadrantes políticos, profissionais e etários, o que não só me deixa satisfeito, como um pouco menos pessimista quanto ao adormecimento que parece ter dominado os tomarenses, e em especial os da geração que visava, a minha.

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