quinta-feira, maio 17, 2007

tempo que passa

Cada vez tenho menos tempo ou paciência para estar em frente ao computador, os dias têm-se mostrado agitados e preenchidos e o que dava mesmo jeito, eram umas férias que fossem mesmo férias, e para serem mesmo férias tinham que ser longe, onde não houvesse telemóveis nem computadores.
Por Tomar, foi o congresso da sopa, ao qual afinal acabei por não poder ir, pois obrigações profissionais me levaram para o alentejo.
Sei que terá sido um sucesso, e que terá mostrado a quem por lá esteve, que o defunto parque de campismo afinal ainda tem condições. Mas isso sempre se soube, não há é condições para combater a teimosia.
Foi também apresentada na semana que passou a "avaliação técnica", à qual eu chamaria de técnica de avaliação, do Plano de Pormenor do Mercado e Flecheiro. Aqui, ficámos a saber que alguns usam dos mais baixos estratagemas para levar ao seu intento os seus objectivos.
Um abaixo assinado feito às escondidas, veio mostrar-se mais importante que as propostas individuais feitas por mais de um milhar de pessoas, centenas delas entregues individualmente, e que representam a vontade de comerciantes, utentes e cidadãos em geral.
Afinal a assinatura inconsciente e arrigimentada dos idosos dos lares, feita sabe-se-lá com que argumentos se os houve, parece contar mais para os imparciais "técnicos" do Polis.

No espectro de política mais partidário as coisas vão andando no ritmo mais ou menos normal para a distância que nos separa das próximas autárquicas. O PS trabalha o assunto com serenidade, e no PSD está a tornar-se interessante o esforço de se desvincular das atitudes, opiniões e política seguida por Paiva durante os últimos dez anos.

Depois, por Lisboa a coisa acabou como só podia, por implodir, e agora tornar-se-á em desígnio nacional para todos os partidos, e mais alguns armados em independentes (mas pelo menos a Helena Roseta teve a postura ética basilar de deixar de ser militante). O país apresenta o maior crescimento do PIB dos últimos cinco anos. A presidência portuguesa da UE aproxima-se e com ele o Verão. Com o Verão também os incêncios e por isso estamos à dois dias em fase Bravo, ou seja, o segundo nível mais forte do dispositivo de combate (Santarém vai sendo, como será hoje, o distrito mais quente). No futebol, o Benfica e o Sporting esperam um milagre, sendo que para o Benfica tem o milagre de ser maior. E claro, a situação algarvia da menina inglesa continua também a ser preocupante e dificilmente me parece, vai ter um final feliz.

Pela blogolândia nabantina não há grandes novidades, dois ou três frustrados semi anónimos, continuam a não saber a diferença entre crítica e insulto, entre seriedade e chafurdice, entre ética e mesquinhice.

Assim vai o mundo e a urbe,
e porque estarei presumivelmente sem acesso a computadores durante os próximos dias,
até para a semana.

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