Nunca havia visitado esta feira... pois esta semana fi-lo duas vezes. Não, não pensem que gostei assim tanto.
Visitei a feira porque, por coincidência por duas vezes tive que me deslocar à Golegã, e diga-se que até gostei pouco. Faz-me um pouco confusão a junção no mesmo espaço de muita gente apertada e cavalos a galope montados por pessoas de gabarito duvidoso. Além de que acho que deviam mudar o nome da feira para feira do pavão, quem por lá passar perceberá imediatamente porquê. Entramos num mundo à parte, onde a indumentária, a linguagem, a forma de andar, olhar e principalmente ser visto, são completamente distintas do mundo real, aquele onde há pessoas que trabalham, é um mundo ao jeito de um White Castle, mas dos que têm mesmo dinheiro.
Bem, justiça seja feita, é que goste-se ou não, a Golegã e a sua autarquia encabeçada pelo carismático Veiga Maltez, conseguiram criar uma marca, uma identidade, Golegã Capital do Cavalo, e um passeio a pé por lá, em especial pelo Equuspolis (penso que é assim que se escreve) faz-nos perceber que ali há trabalho. Os passeios, as casas, as ruas arranjadas, e o dinheiro que os turistas lá deixam. E nem vou falar da Secretaria de Estado da Agricultura...
Verdade é, que mais uma vez aqui tão perto de nós, um pequeno vilarejo consegue-nos mostrar como é que as coisas se fazem...
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