terça-feira, dezembro 18, 2012

curtas

- Apesar de estar há semana e meia em Lisboa, chegam-me notícias que Cidade de Tomar entrou em layoff.
Apesar de se prever há algum tempo é mais um sinal de preocupação. Não é apenas mais uma empresa, é uma empresa que precisa da publicidade de outras para sobreviver (sendo que a publicidade tende a ser das primeiras coisas onde se corta) o que evidencia para os que teimam em não ver, o estado do concelho.
E é um órgão de comunicação social que corre o risco de desaparecer. Apesar da comunicação social em Tomar ter muitas falhas no cumprimento do seu papel, sou dos que pensa que é melhor existir com defeitos, do que não existir de todo.

- Também O Templário, que recentemente comemorou 88 anos de existência, vai sofrer alterações, com a saída do seu diretor José Gaio. O Templário sofreu ao longo dos últimos anos, para melhor, algumas alterações quer de layout quer, e mais importante, na coerência da linha redatorial. (o que não significa que não haja, como sempre, críticas possíveis).
Os melhores sucessos na "nova vida" de José Gaio, e que na "nova vida" d'O Templário, se alterações houver, seja na linha da continuidade e da melhoria.
Tomar precisa de bons órgãos de comunicação social. Críticos, pertinentes, plurais.

- "População do concelho de Vila Franca já escolheu obras do orçamento participativo",
É favor ler, n'O Mirante, porque em Tomar, por mais que se insista, a maioria ainda não percebeu do que se trata. Pensam que orçamento participativo é ir a duas ou três aldeias fazer uma reunião com os amigos.

- "Quinta-feira é dia de vasculhar contentores do lixo para fazer uns trocos na Feira da Ladra", lê-se na RTP.
Não é só à quinta e não é só na feira da ladra. Os meus alunos alfacinhas já me falaram nisto algumas vezes. Vasculhar no lixo e ir vender para as feiras. Sinais dos tempos. Estranho mundo.

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