domingo, dezembro 02, 2012

curtas

- Entre sexta e sábado em Tomar, passaram por mim em momentos diferentes, 3 pessoas a chorar na rua. E numa pastelaria/padaria nabantina onde doravante me esforçarei para entrar pouco, assisti a uma envergonhada idosa pedir pão duro, e ser-lhe recusado com muita antipatia e arrogância.
O mundo é um lugar estranho.

- A concelhia socialista de Santarém, aprovou também por unanimidade, Idália Serrão como candidata à capital do distrito. Depois do desvario despesista e sem nexo dos últimos dois mandatos do PSD de Moita Flores, são boas notícias para Santarém.

- Entretanto, para quem não pode estar presente, é sempre bom de ler o discurso de Anabela Freitas, a candidata socialista a presidente da Câmara M. de Tomar. Mudança é para já o mote geral, e é com todas as evidências, aquilo que os tomarenses que acreditam na necessidade de futuro, mais sentem ser necessário para a sua terra. (ler aqui)

- A Palestina foi finalmente aprovada como membro observador da ONU. É para já algo pouco mais que simbólico. Mas há questões simbólicas muito importantes, e este é um grande passo para a paz num dos mais antigos tabuleiros de xadrez da guerra e das forças que se digladiam no mundo.

- O Foral de Tomar foi concedido há 850 anos por Gualdim Pais. A ler no vamos por aqui.

- "Provedor de Justiça aconselha cidadãos a recorrer aos tribunais face à colocação de portagens na A13", a mais pequena e estúpida autoestrada do país e que, claro, tinha que estar às portas de Tomar. O provedor mostrou mesmo "repúdio pela forma como foram introduzidas taxas de portagem na subconcessão Pinhal Interior". A ler tudo na Hertz.

- Foi o congresso do BE, agora o do PCP, a demonstrar que o seu grande adversário é o PS. Não falam de outra coisa. Mas depois acreditam ou querem fazer acreditar na fantasia de que possa ser possível um governo de esquerda sem o PS.
Eu acredito em coligações e gostaria de ver um governo de coligação de esquerda no país (como não me importava de o ver no município de Tomar).
Infelizmente nunca foi possível nem acredito que o seja nos anos mais próximos, porque BE e PCP acreditam apenas no protesto, e esse é um dos problemas do sistema político do nosso país.
E óbvia e felizmente, para PCP e BE, o discurso e acção do PS, sendo o grande partido da esquerda moderna e democrática, nunca será suficientemente radical e estará sempre à sua direita.

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