segunda-feira, julho 16, 2012

"agroal, quem te viu e quem te vê"


a foto não é suficiente ilustrativa, mas é bonita... 
A citação que uso no título deste post, serviu também de título, na última edição d'O Templário, a uma pertinente reportagem sobre o (bom) estado atual do Agroal, recuperado pelo município de Ourém no seu lado do rio, e abandonado como sempre esteve do lado de Tomar onde, à parte pequenos arranjos possíveis ao orçamento da junta de freguesia de Sabacheira, nenhum interesse alguma vez despertou na Câmara Municipal de Tomar.
Este espaço que durante um pouco mais de 3 anos e até à última sexta foi para mim local de passagem diária, foi alvo de recuperação no valor de 381.832€ dos quais a CMO só gastou 66000 porque o resto são fundos comunitários.
A reportagem compara e bem, com o exemplo nabantino da nova versão da polémica rotunda da Praceta Alves Redol, que já teve muitos nomes populares, de cibernética a pimba, atualmente rotunda das bonecas, e que para mim, continua a ser a rotunda do gosto duvidoso ou, mais importante, o melhor símbolo da gestão desastrosa e muitas vezes danosa destes 4 mandatos PSD em Tomar.
A reportagem compara assim as obras do Agroal com o caso da rotunda tomarense que custou mais de 500000€. Muito mais que isso digo eu, porque há a contabilizar as obras da primeira versão que foi muito mais dispendiosa e de toda a manutenção no entretanto, entre água (da rede!!!), luz e avarias constantes. Números por baixo, aquela rotunda já custou pelo menos uns 2 milhões de euros!


Ora, a política e a gestão pública são isto, a definição de prioridades e a tomada de decisões. Em Tomar, a mediocridade dessas decisões está à vista, e os seus efeitos vão sentir-se por muito tempo.

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