segunda-feira, abril 09, 2012

em defesa do que é certo

... e isso é uma completa e importante educação para as artes e tecnologias, como parte essencial do desenvolvimento dos indivíduos.

É curioso que, aquilo que outros países também experimentaram, como os EUA - a redução da componente artística em detrimento das teorias, como a matemática - revelou-se desastroso e estão agora a voltar atrás.
Em Portugal andamos sempre a copiar aquilo que os outros já perceberam não funcionar.
Aquilo que agora se anuncia na nova organização do currículo, como a destruição de uma disciplina fundamental que é a EVT, estou certo, será reposto daqui a alguns anos.
Mas era preferível que não chegasse a acontecer.


Há, depois, outra vertente que não sendo nova nem exclusiva desta temática, ganha nesta problemática da EVT uma dimensão abissal - que é a questão dos professores - milhares - que vão sendo chutados do sistema.
O Estado não pode, ou pelo menos não deveria, formar profissionais cujo fim quase exclusivo é o trabalhar para o Estado, e depois quando acabam o curso ou ao fim de alguns anos de atividade, dizer-lhes que já não precisa deles, quando a sua formação para pouco ou nada mais serve.
Para usar um exemplo parecido, seria como se o Estado abrisse cursos de polícia, e depois lhes dissesse que não precisa deles, e que estes procurassem solução no "mercado de trabalho".

O Estado não pode brincar continuamente com os cidadãos, seja no campo das suas necessidades básicas, como uma correta formação, seja enquanto profissionais "à sua conta".


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