segunda-feira, fevereiro 27, 2012

curtas

- Na reunião de Assembleia Municipal de Tomar da última sexta e cuja ordem de trabalhos se limitava praticamente a pequenas formalidades, os pontos mais interessantes acabaram por ser algumas incoerências/imprecisões/inverdades ditas e enroladas pelo presidente de câmara, como aquela frase dita com ênfase, quase sem se rir, como se tivesse descoberto a pólvora e a verdade fosse assim tão simples: Não temos problemas com a dívida, a receita da câmara é superior à dívida, basta a receita de um ano para pagar toda a dívida!
Era bom não era? Vivermos todos no reino da fantasia?

- "Investimentos no Hospital de Abrantes, desde 2010, passam os quatro milhões de euros", lê-se na rádio Hertz.
É uma questão de coerência, como o CHMT tem sido bem gerido e não tem dívidas (!!!), investe-se na unidade mais velha e debilitada, e fecham-se serviços nas unidades onde há equipamentos que mal saíram das caixas.

- Na cidade de Tomar, realizou-se no passado sábado um mercado biológico, iniciativa bem sucedida e que terá periodicidade mensal. Um mercado de futuro.
Ao mesmo tempo, o outro mercado, o principal, o permanente, espaço aliás onde estas e outras iniciativas poderiam decorrer, continua vergonhosamente a parecer espécie de outro tempo, do tempo dos mercados de escravos.

- Na última Assembleia Municipal falou-se do tema hortas sociais ou comunitárias, reconhecendo finalmente o presidente de Câmara que a proposta que no PS apresentámos já várias vezes é uma questão pertinente e "a estudar"... que é coisa que normalmente em Tomar significa, fazer coisa nenhuma.
Entretanto, notícia n´O Mirante de mais um concelho no distrito que avança com a ideia e com muita procura. Curiosamente um concelho liderado pelo PSD.

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