"Reuniões de câmara aderem à era digital, papel sai de circulação", lê-se no site da RTP, relativamente à Câmara Municipal de Vieira do Minho.
Não é original, é apenas mais uma, mas é para que se veja (mais um)a diferença para com a Câmara Municipal de Tomar. Aqui por Tomar expressões como redução de custos, redução de papel, novas tecnologias, desburocratização, agilização de procedimentos, ainda são expressões absolutamente estranhas!!!
Diga-se que a primeira vez que falei nisto apresentando uma proposta concreta, foi em Março de 2007, em plena reunião de Câmara Municipal, numa daquelas 2 ou 3 vezes em que me vesti de vereador. E a proposta não tinha que ver apenas com os vereadores, mas com toda a filosofia de despacho e "trânsito" de documentos no município. Estamos a falar de processos que são já relativamente simples e baratos, que poupam milhares de euros e horas ao município e aos cidadãos que acedem aos serviços.
Claro que em Tomar nunca ninguém liga ao óbvio...
"As reuniões da Câmara de Vieira do Minho abriram portas à era digital, trocando os papéis pelos computadores, numa medida amiga do ambiente e das finanças municipais, informou hoje fonte autárquica.
A partir de agora, todos os vereadores têm à sua frente ecrãs para poderem ver os processos e os documentos que estão a discutir, acabando assim a circulação física das propostas.
"O mais importante desta medida é que deixa de ser necessário copiar documentos, tantos quantos o número de vereadores da autarquia, poupando-se assim milhares de cópias por ano", sublinhou a fonte.
Acrescentou que a medida, para além da contenção de custos, permite também agilizar os processos de preparação da reunião e uma maior celeridade processual.
O Executivo presidido por Jorge Dantas diz que se trata ainda de "uma medida amiga do ambiente", na medida em que a poupança de papel evita que sejam abatidas tantas árvores.
"Esta aposta vem claramente ao encontro do que de mais inovador se faz em termos internacionais. Com este sistema, a Câmara Municipal pensa poupar em até 75 por cento o seu consumo energético e, acima de tudo, tentar criar um novo paradigma na Função Pública baseado em software livre acessível a todos", acrescentou a fonte municipal."
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