"Vereadores em desacordo com apoios a atribuir aos Aerocalminhas", noticia a rádio Hertz.
Totalmente de acordo, ou não o dissesse há muito tempo, com os vereadores José Vitorino e Pedro Marques sobre a falta de critério que existe na distribuição às associações do concelho das migalhas a que chamam apoios.
Mesmo que não estivéssemos em crise e o município não tivesse uma dívida que dificilmente conseguirá alguma vez pagar com meios próprios, na política e na gestão pública é preciso saber definir prioridades e critérios, naturalmente com princípios vários, um deles a transparência.
Ora, não me interessa agora em quanto se pensa susbsidiar os Aerocalminhas, para que fim, e se no passado já recebeu ou não. Quero é saber com base em quê é que esse apoio é feito, para alcançar que objectivos, com que definição de metas de desenvolvimento (associativo, cultural, desportivo, turístico ou outro) para o concelho. Isso é que é importante saber mas até hoje nunca foi feito.
O que não pode continuar é esta forma descricionária, totalmente casuística de atribuição de subsídios que depois como são a dividir por muitos, na prática não servem para desenvolver coisa nenhuma e são pouco mais que "tapa buracos".
E sim, tal como afirmaram os vereadores, é preciso saber distinguir entre associações, por exemplo como a Gualdim Pais que movimenta milhares de cidadãos e cria dezenas (senão ultrapassa já a centena) de postos de trabalho, e todos os anos arrecada muitos títulos, não esquecendo que foram lá que se "cresceram" os dois atletas olímpicos nabantinos; de associações que são pouco mais que um hobbie familiar.
- Ó sr. vice-presidente da Câmara, "muitos desses jovens trabalham hoje na NASA ou estão na TAP"?! Isso é um argumento a sério? Então já agora, quantos?
Sem comentários:
Enviar um comentário