O PCP está por este momento na Assembleia da República a apresentar uma moção de censura ao Governo.
Portanto, se a coisa passasse, daqui por umas semanas teríamos eleições outra vez, com todas as implicações na estabilidade política, social, e dado à conjectura instalada, com fortes implicações na economia.
É aquele tipo de coisas que só quem nunca assume responsabilidades, quem sempre é do contra, quem é sectário, quem se isola nesse pequeno grupo de atitudes que nada contribuem para a generalidade dos demais, a que em política os comunistas portugueses sempre habituaram o país, e que socialmente se revela também em algumas pessoas por aí.
É por essa mesma razão que merecem censura sim, esses mesmos que essa filosofia praticam; socialmente aqueles que assim isolados unicamente no contra, são por quase todos ignorados ou lembrados apenas como pitorescos; e no caso dos partidos, é por isso mesmo que o PCP nunca deixará de ser residual, e caminhando sempre para a auto-extinção, tão gradual quanto a esperança de vida dos últimos resistentes, paradoxalmente numa espécie de orgulhosamente sós.
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