...já começou.
O fraco cartaz deste ano, só pode mesmo ser sintomático do que estará a acontecer ao IPT, entre outras coisas, a redução de alunos.
Em Tomar, em vez de perceber esta realidade, e antever uma realidade sem politécnico ou sendo este um mero polo e portanto mais pequeno, de uma outra coisa qualquer, o sentimento mais comum que a comunidade tem para com os alunos do IPT, a começar por alguns responsáveis autárquicos, é o de os tratar como marginais que precisam de ordem e acima de tudo, de estar longe para não chatear.
Quando perceberem que o IPT é um dos dois maiores empregadores do concelho, e que a falta dos alunos fará faltar o dinheiro das rendas (quase todas não deduzidas...), o dinheiro nos cafés e nos restaurantes, no supermercado, a diminuição de professores e demais funcionários, etc, etc, talvez percebam então o que falhou. (Ou provavelmente não. Em Tomar raramente se percebe o que falha ou falhou, mesmo quando salta à vista de qualquer imbecil).
Mas como tantas outras coisas em Tomar, tarde demais.
Alguns pormenores ficam para quem quiser reflectir sobre eles, que eu podia escrever mais, mas a esta hora não me apetecem dores de estômago.
Que facilidades ou dificuldades foram criadas à(s) Associações de Estudantes?
Porque deixou a serenata de ser na Praça da República como sempre foi?
Eu que conheço muitas outras cidades académicas, e em nenhuma que me lembre (há excepção de casos isolados em Lisboa, onde não há propriamente uma semana académica, mas várias), a semana se realiza no espaço isolado e "restrito" do próprio campus universitário, pelo contrário, esse é um momento de trazer a "universidade" até à comunidade onde está inserida. Porque se terá então a semana académica nabantina confinado este ano ao espaço do IPT?
E porque ninguém discute estas coisas?
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