À mesma hora que Pacheco Pereira (o que eu havia de invocar!!) está na SIC Notícias a apresentar o seu programa de mesmo nome que este post, onde aborda aspectos da comunicação social, faço-o eu também mais uma vez sobre a dita local.
Desta vez, tendo como fundo as eleições já ocorridas no PSD local. Não, não é para falar sobre essas mentes que andam para aí muito preocupadas sobre as supostas inquietações do PS derivadas do resultado. O que acontece no seio do PSD é problema no PSD, e a forma como o PSD agir externamente, será sempre problema em primeiro lugar, também do PSD.
A questão é mesmo sobre a comunicação social e sobre as suas funções e motivações.
Eu confesso que rádios locais praticamente não ouço a não ser quando de muito em vez, vou no carro a horas dos noticiários, e quanto aos jornais desfolho-os um pouco por obrigação, mas ainda assim quase sempre a correr - como julgo cada vez mais tomarenses o fazem, ou pelo menos assim mo dizem. Por alguma razão será.
Em todo o caso, e ressalvando a hipótese de me ter distraído, não dei por nenhuma entrevista aos dois candidatos a líderes do PSD local. Artigos de opinião dos próprios ou de apoiantes de um e de outro sim, mas entrevista em discurso directo não, e penso que na rádio também não.
Ora, quando quem são, o que pensam, o que fazem, os candidatos ao partido que detém a maioria na gestão da CMT, e a deteve em maioria absoluta nos últimos doze anos, não é importante a ponto de ser notícia, francamente não sei o que seja. Não é de agora, mas parece-me que a comunicação social local anda enganada, desde logo quanto à sua função, e depois quanto ao que aos tomarenses interessa.
Por muito que seja moda dizer que não se gosta e nada se quer ter com política, a verdade é que o assunto interessa às pessoas, até porque é assunto no dia-a-dia nabantino. Mas mesmo que não interesse, o relato e acompanhamento do que acontece na política (e não nas novelas paralelas), faz parte da obrigação cívica da comunicação social, até porque ela é um dos, se não o principal como vem sendo visto, e mesmo que não oficial, poderes do Estado.
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