sábado, fevereiro 27, 2010

modas

As redes sociais na internet estão e estarão cada vez mais na moda. Facebook, HI5, Orkut, Plaxo, Twitter, entre outras.
Para divulgação de eventos ou de causas, para promoção pessoal e profissional, para promoção de instituições, ou simplesmente numa forma fácil de eliminar distâncias entre amigos e conhecidos.
Como todas as modas, como todas as tecnologias, também esta tem coisas melhores e piores.
Uma das que não é propriamente má, mas a mim que gosto das coisas da psicologia e da sociologia, parece particularmente interessante, é aquela faceta que que se revela em muitos, dos que não pretendem mais de que por um qualquer sintoma, mostrar que têm muitos amigos.
Claro, amigos virtuais (e ainda assim fica um pouco aquém do conceito de amigo virtual). No meu caso chegam-me convites ao HI5 (plataforma à qual nunca achei grande interesse, por ser até no aspecto, demasiado pro-teenager) e ao Facebook de pessoas que nunca vi na vida! Por norma não aceito esses convites, a não ser quando por análise ao perfil da pessoa, fique a dúvida se até já num qualquer contexto, social, profissional ou mais provavelmente político, possa ter cruzado com essa pessoa e não me recorde. Não tenho em todo caso muitas desses casos desses no Facebook (no HI5 nem sei bem, praticamente nunca lá vou).


Mas é evidente que há pessoas com mãos cheias de "amigos" nessas redes com quem nunca trocaram uma palavra, ou mesmo nunca viram. Há muita gente "amiga" na internet que é bem capaz de se cruzar na rua e não se conhecer. Para mim, como disse, isto é estranho, mas igualmente muito interessante, pois muito revela da personalidade genérica do ser humano.
Além de fazer lembrar aquela coisa muito adolescente, de por exemplo quando íamos a uma visita de estudo na escola, andarmos a pedir o número às raparigas todas que víamos (e elas a nós) simplesmente para chegar ao fim do dia e dizermos que tínhamos mais números de "novas amigas" que o nosso melhor amigo. (e quando fui adolescente os telemóveis ainda eram mais ou menos ficção científica, o mais parecido que havia eram uns tijolos enormes, tínhamos que nos contentar com números de rede fixa).

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