Afinal, chegou-se aí dizer em Tomar que o PS estava a gastar muito dinheiro na campanha, só porque o PS começou cedo, quando afinal o PS vai fazer uma campanha muito económica.
E agora, a três semanas das autárquicas, aparece aí uma candidatura que nem partido é, e que já há quatro anos não recebeu subvenção estatal por irregularidades nas contas, a inundar o concelho de outdoors, preparando-se certamente também para toneladas de brindes mais o barulho dos carros de campanha e por aí fora, percebendo-se assim que irá provavelmente gastar tanto como as outras seis candidaturas juntas.
O que custa dinheiro num outdoor não é o tempo que está exposto, pois isso é gratuito, mas sim a sua afixação, a estrutura em si, e o tamanho.
Ora, o PS em Tomar sabendo isso muito bem, fez uma gestão de com o mesmo dinheiro garantir mais tempo de exposição, benefiando ainda da redução que o facto de os outdoors serem adquiridos em pacote para todo o distrito lhe garante. Esse custo equivalerá à grande parte do custo da campanha, e essa campanha será, no mínimo nuns 95%, paga pela subvenção estatal.
Onde os outros vão buscar o dinheiro não sei, mas talvez fosse útil que os cidadãos soubessem.
Para os mais distraídos, a subvenção estatal é atribuida consoante a dimensão de um concelho, e aí repartida proporcionalmente à divisão de votos de cada candidatura à Assembleia Municipal. Naturalmente, cada candidatura recebe a sua parte do quinhão, apenas se as suas contas de campanha forem devidamente aprovadas pelo Tribunal de Contas, o que está visto que não acontece para todos...
Sem comentários:
Enviar um comentário