As coisas não têm sido fáceis aqui para o desamparado algures. Não fora a já habitual falta de tempo aliada à há algum tempo adquirida pouca paciência para as “internets”, acresce o facto de há mais de um mês não ter sequer Internet em casa.
De jeito que aqui se tem dito pouco e feito menos, e nem sequer umas actualizações ali à lista do lado, como ao bem construído novo site d’ O Templário, há tempo lançado e só agora ali actualizado.
Entretanto passou-se o Carnaval, este ano por terras nabantinas, impondo-se a visita domingueira à Linhaceira, e na Terça pelas ruas da cidade. Na grande aldeia a recente tradição manteve-se com larga multidão a foliar, e pela cidade recordei agradado, os tempos de infância em que o Carnaval de Tomar era alguma coisa grande, não sei se por então ser eu pequeno, mas talvez igualmente porque poucas terras o comemoravam. Alguém que por aí anda o deixou morrer, festeje-se por isso este renascimento que promete ganhar corpo se for bem alimentado.
Gostei. E tudo isto sem ser grande fã de mais esta época do calendário das festas…
Entretanto, o país e o mundo seguem. Nos EUA, o já elevado a santo Obama, tenta virar o discurso da crise pela via do positivismo, apelando agora à confiança, ao empreendedorismo, ao afã patriótico e determinado do povo americano. Cria mais apoio na área social e promete investir com prioridade nas energias renováveis e na educação.
Hum… para alguns críticos do nosso Primeiro-ministro deve ser chato ouvir esse discurso. É que é igual ao que em Portugal está a ser feito, por muito que as atenções sempre se desviem para outra coisa.
Por lá, aconteceram também os Óscares, este ano com uma cerimónia de conceito muito renovado e para melhor. Lá estive na minha anual maratona televisiva a acompanhar os galardoados que foram ganhando este ano sem grandes surpresas, e regozijando-me com o facto de, embora há meia meia dúzia de anos estar forçado a não ser um espectador assíduo das salas de cinema, o meu faro ainda se manter actualizado, uma vez que tendo visto apenas dois, a pontaria foi certeira. O Estranho Caso de Benjamim Button foi o mais nomeado, e o excelente Quem Quer Ser Bilionário arrasou com a concorrência levando mais estatuetas para casa, entre as quais Melhor Filme e Melhor Realizador.
Entretanto, política e politiquices de cá, a repetida novela Freeport vai amornando até à próxima que inventarem, que ainda falta muito para as eleições. Bom bom, era que a comunicação social informasse quando alguém for realmente condenado ou absolvido de alguma coisa, e que no entretanto parassem de chatear com estórias requentadas e mal cosidas, a maior parte das vezes só mesmo comestíveis para sujeitos com menos de dois dedos de testa.
Noutro assunto que a Tomar muito diz, ficámos já ontem finalmente a saber quais as obras públicas que o PSD entende estarem a mais. Há muito que o partido que detém a (in)gestão do município nabantino acusava o governo PS desse “crime”, tendo o Presidente da Assembleia Municipal Miguel Relvas de igual retórica, e ontem Paulo Rangel, líder da bancada laranja na Assembleia da República desfez finalmente o tabu.
Diz que entre as obras em curso ou já adjudicadas, é a auto-estrada rosa (assim com estes inexplicáveis termos) que está a mais, e elencou explicitamente alguns concelhos por onde ela (IC3) passa, nomeadamente Tomar.
Seria interessante agora, saber o que pensa a Câmara de Tomar sobre o assunto, e já agora também a Assembleia Municipal, uma vez que o seu presidente já se pronunciou.
Bom, não convém passar do 8 ao 80 e já se está a acabar gás, por hoje chega que a coisa vai longa.
Até! E não desanimem, daqui a pouco mais de um mês há festa outra vez... Diz que é páscoa.
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