Na Lisboa que amanhece, como na canção do Sérgio Godinho, e que hoje testa terramotos, bem que um professor vem para a escola todo contente e motivado, depois de absorver em passos demorados com gratuito prazer, as pela ímpar luz da capital ensolaradas fachadas da pombalina baixa, para prestar ensinamento às mentes disso sôfregas (...) dos jovens alfacinhas, senão quando, sem nada disso estar à espera (é que não estava mesmo nada!:) - hoje não há aulas porque os auxiliares estão em greve e quando assim é, a escola tem de dizer aos meninos que hoje têm folga, o que naturalmente muito os perturba.
Pronto, e este passa a ser uma dia de tentação, a dar despacho à papelada, enquanto pelas janelas e sobre os telhados de canudo, na escola hoje calma, pelas janelas chega essa luminosidade que mais parece voz a chamar para o sol, deste fim de Novembro atribulado e no estanto, cheio de doces ensejos.
Pronto, deu-me para isto...
e agora, aos papéis.
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