segunda-feira, agosto 25, 2008

Alguém sabe quem é?... dois anos depois.

Há uns tempos que não me debruço sobre a actualidade nabantina, e em rigor também não há muito para falar, como aliás é mais ou menos hábito.

E o assunto que me leva agora a fazê-lo em verdade não o merece, alguns me dirão com muita razão que nem deveria falar dele. Mas coisas há que me impedem de conter. Falo do folhetim dos paralelos da política, onde um convicto Luís Ferreira e um aflito Pedro Marques se têm digladiado com algumas palavras, e sobre o qual assistimos a uma malograda réplica na semana que passou, num artigo do senhor Pedro Vasconcelos no jornal O Templário – o que não é bem novidade e já noutro tempo me obrigou a escrever (Alguém sabe quem é... ).

O senhor Vasconcelos devia ter vergonha, mas há muito deixei de me iludir com a Ética que dos outros espero – de alguns ao menos. No caso deste senhor há já alguns anos que eu sei que não tem. E que ilustre personagem foi o vereador Pedro Marques escolher para seu advogado de defesa. Não é de estranhar, desde os tempos em que mesmo tendo perdido eleições contra o homem que agora acusa de “frustrado” e de quem diz não merecer “o mínimo de respeito de ordem política” (Luís Ferreira), esse que foi ainda assim, de espírito democrático quem depois de o ter vencido o convidou para o Secretariado do partido, que é diga-se, como que o governo do mesmo, e este aceitou para depois continuamente passar informações a outros, que Vasconcelos está habituado a fazer jogo sujo contra o PS. Já na altura mostrava pouco achego à inteligência, pois cedo percebendo nós o que se passava, rapidamente as informações que levava, eram exactamente as que queríamos que levasse.

E já agora senhor Vasconcelos, eu sei que já mostrou pouca capacidade de aprendizagem, mas aceite esta dica, que nem tem muito a ver com o facto de escrever mal, mas com o conteúdo do que escreve: leia bem as coisas antes de as escrever, ou peça a alguém para as ler. Alguém que acaba um texto com um «Descanse em paz. Até breve» estará a precisar de ajuda especializada?

O senhor Vasconcelos que é um dos “anónimos” dos blogues tomarenses (percebem tão pouco disto que pensam mesmo que são anónimos), é um daqueles exemplos tomarenses de alguém que sofre do complexo de achar que o seu sobrenome é muito importante, e lá no fundo perceber que está aquém da responsabilidade; é o senhor que tentou fazer uma espécie de compra de um lugar de vereador; o mesmo senhor que acha possível concorrer contra o partido onde militava e continuar a dele fazer parte, entre várias outras inenarráveis situações.
Aliás, não se percebe, este senhor que Marques e os “anónimos” usam para poder dizer que havia na altura entre os dirigentes do PS quem quisesse que o candidato fosse esse senhor do passado, não foi capaz de o propor no local próprio. Ele estava tão tão convicto da mais-valia de Pedro Marques, que só foi ter com ele, quando a Comissão Política do PS não o votou – a ele Vasconcelos – para o lugar que queria. Bizarro não? É o que se chama uma estranha conjugação de interesses. E que espírito democrático e de entrega ao colectivo que este auto intitulado “camarada” revelou demonstrar!

Bom, já que estamos nisto sejamos mais amplos; havia mais uns 4 ditos socialistas entre os apoiantes de Pedro Marques – o que em quase 400 militantes em Tomar, comprova o forte apoio que Marques reivindica! – e outro deles também há muito que merece e leva já agora por tabela. Chama-se José Neto, foi meu professor há vinte anos trás, e é outro dos “anónimos” dos blogues. O seu filho que também fez parte dessa lista, foi cerca de um ano meu colega de escola e alguns meses de casa no ensino superior, e este fundamentalista (no pior que a palavra pode significar, porque só assim se podem explicar algumas atitudes) apoiante de Marques gosta de, com alguma frequência, vir “anónimo” para os blogues contar um conversa descontextualizada e desvirtuada ocorrida entre mim e o seu filho na altura da campanha de 2005, obviamente dessa conversa só revelando o meu nome. Mais do mesmo, é preciso ter muita lata e das duas uma, ou uma total alienação da realidade ou mesmo alguma falta de amor-próprio (ou pelos próprios), porque se eu me pusesse para aqui a contar histórias, essas sim com todo o contexto e assinadas por baixo… Enfim, falta vergonha.

São senhores como estes que, tendo ouvido dizer dumas palavras como credibilidade e seriedade que ficavam bem, depois as reivindicam aos dirigentes do PS porque não sabem o que fazer com elas. São aliás, senhores como estes, que vêm para os blogues a coberto do anonimato, chamar todos os nomes, inventar todas as situações, julgando que tal nos afecta ou ofende. O vosso problema meus senhores, é que os actuais dirigentes do PS em Tomar, a começar por mim, não se afectam ou ofendem por qualquer disparate dito por frustrados com o complexo da rejeição. O vosso problema, é que os dirigentes do PS não fazem insinuações e outras maquinações "anónimas”.
Os dirigentes do PS em Tomar, podem até ser pouco conhecidos, podem até não ter currículos de exposição mediática, mas ao contrário do que vós exortais e é isso que vos irrita e não entendem, são impolutos, incorruptíveis, não cedem a pressões venham elas donde vierem, traçaram um caminho que pode até estar errado mas é o seu (e este seu é muita gente), têm a certeza e a força das suas convicções, dos seus ideais, das suas capacidades, do que ambicionam para Tomar e para o PS, e só estão disponíveis para abandonar a luta quando eles mesmos o decidirem.

Quem não deve nem teme, no que trata de “ligar alguma” a uma espécie de seres sem valores, só faz mais que ignorar ou ter pena, como quando no caso essas frustrações transbordam em muito o limite da sua própria flagelação, e se torna imperativo avisar por segurança que “eles andam por aí”.

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