domingo, maio 04, 2008

Hugo... quem?

Esta coisa de ser um figura semi pública, seja lá isso o que for, e naturalmente enquadrado à escala da média dimensão do concelho de Tomar (todos somos personagens no palco da sociedade) tem coisas curiosas, como esta, que não resisto a aqui contar.

Na sexta de manhã, para me deslocar para Lisboa afim de dar aulas à porção reduzida de alunos que nesse dia apareceram, entrei, por razões que agora não vêm ao caso, no comboio em Santarém.
Aí, por casualidade, fiquei sentado num banco pararelo a um outro par de homens. Preparava-me para uma pequena sestinha, e estava mesmo já com um pé para lá da porta do reino dos sonhos, quando a conversa ao lado me prende nesse limbo: falava-se de um tal Hugo Cristóvão.
Fazendo lentamente o regresso ao mundo dos acordados lá fui ouvindo:
... mas é novo ainda. - Pois aquilo também não é fácil, andam lá muitos à procura, mas ele tem garra. - É, escreve umas coisas engraçadas... - E verdades! - É, é..
Entretanto já desperto lá percebi que um deles tinha o Cidade de Tomar nas mãos, e onde a acompanhar texto sobre o almoço de 25 de Abril do PS de Tomar está uma foto onde apareço.
- Pois mas é novo, e aquilo tem lá muitos velhos - (convem agora dizer que eles também já não eram propriamente novos)
Entra-se depois no reino da efabulação, sempre presente nestas conversas:
- Ele não é filho do dono do ... - É é, mas isso também não é pecado. - Não, pois, mas então é diferente, assim a história é outra. - Então claro, achas que com aquela idade era qualquer um que ia para lá... - ( o "lá", entenda-se como presidência do PS) - Ah...

Enfim, as palavras não serão ipsis verbis estas e a conversa foi mais extensa, mas a minha memória é como qualquer outra, e falaram-se de outras pessoas e de outro partido que não o PS, mas esses naturalmente não reproduzo aqui, além de muitas outras teorias e filosofias, que sempre acontecem nas conversas do comboio.
Eu era para me ter apresentado, mas acabei mesmo por voltar lá onde ainda não tinha chegado (:) - ao sono, e depois disso já não fazia sentido.
Para a próxima, olhem para a fotografia...:)

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