"O BRANQUINHO DE NEVE E OS OUTROS MATULÕES
(...) Branquinho lançou no último fim-de-semana o grande escândalo, que o PSD queria transformar num facto político revelador da "falta de qualidade da democracia": Fernanda Câncio iria fazer uma série de programas para a RTP2 sobre bairros degradados. Branquinho insurgiu-se: a contratação era "pornográfica". Fernanda, alegava Branquinho do alto da sua ignorância, não tinha "experiência televisiva" (seis anos na SIC não valiam um avo). Mais: Branquinho achava que a RTP não podia contratar programas com produtoras externas (mais uma enormidade) enquanto tivesse um só jornalista subaproveitado. Autoproclamado farol da classe operária jornalística, Branquinho queria obrigar a produtora (???) ou a RTP a escolher um jornalista do quadro que estivesse com menos que fazer. (...)
Qual o problema de Branquinho? Incapaz, pela vergonha que lhe resta, de dirigir um requerimento ao primeiro-ministro a perguntar se "é verdade que namora com Fernanda Câncio?", Branquinho insinua. De resto, apesar das revistas cor-de-rosa, Branquinho nem sequer pode jurar se é verdade que Sócrates namora com a Fernanda. Apesar de ter sofrido uma campanha negra com insinuações sobre a sua sexualidade (vinda dos mesmos branquinhos de neve e matulões que hoje tomam conta do PSD), Sócrates resistiu a aparecer com a namorada ao lado para espantar os espíritos.(...)"
artigo de opinião de Ana Sá Lopes no DN de ontem, e que deve ser lido na totalidade. aqui
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