segunda-feira, fevereiro 18, 2008

escuro como breu

7:12 da manhã, de portátil ao colo no comboio a caminho da capital (sim, agora de vez em quando, e quando o trabalho o pede, carrego o "animal" comigo) apeteceu-me comentar esta veia economizadora e ambientalista que se vive em Tomar.
Sim, entrei para o comboio há poucos minutos, e não só chove a potes, como as únicas luzes são as das parcas montras e as dos faróis que apressados atravessam o dilúvio. Não vi, de casa até à estação, uma única luz pública acesa, à excepção das que delimitam o campo relvado em frente ao pavilhão da Jácome Ratton, até porque essas fazem muita falta...

É como a iluminação da ponte pedonal do flecheiro e da provisória subida para junto à igreja de Santa Maria, não só bastasse o percurso atribulado, a única luz que há meses por ali se vê para quem atravesse de manhãzinha ou à noite, é o que sobra dos holofotes dos estaleiros da obra.

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