"Na outra margem do rio, entre a casa mortuária e o edifício da Portugal Telecom, foram também cortadas “seis a sete” árvores de grande porte. As espécies, com mais de 30 anos, estavam plantadas onde irá ser erigida a futura rotunda do acesso norte à nova ponte.
O presidente da autarquia garantiu no entanto que as outras árvores vão ser colocadas em redor da futura rotunda. “Vamos comprar árvores com o maior tamanho que houver no mercado”, disse, adiantando que os arranjos exteriores nessa zona irão contemplar a plantação de meia centena de novas árvores. “Por cada árvore abatida iremos plantar cinco novas”."
n' O Mirante
O abate de árvores de grande porte numa cidade, normalmente e por isso mesmo bastante antigas, é algo sempre pertubador no sentido em que altera fortemente a paisagem ao qual nos habituaramos ou sempre havíamos conhecido. O que me chamou mais a atenção para esta notícia no entanto, não foi tanto o abate das árvores em si, mas o tipo de resposta do agora presidente Corvêlo.
Não sei porquê, mas é um tipo de discurso que normalmente não tem muito futuro. Estou no entanto disposto a admitir que possa ser fruto de alguma insegurança inicial e um certo nervoso miudinho.
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