Pois é, o tempo corre, e eis que somos já chegados àquela época parva em que o já delicado trabalho do professor está mais estorvado, pela zona de guerra em que ficam as escolas transfiguradas, por mais que se proíba toda a espécie de carnavalescas traquinices.
Mas, enfim, quando nos voltamos para a sociedade, de certa forma o carnaval é apenas a caricatura condensada do resto do ano…
E com tanta pena minha, logo este ano que o Carnaval regressa à nabantina urbe, não estarei cá para contemplar tamanhas singularidades... que fazer? Todos temos que admitir doces sacrifícios de quando em vez, e lá terei por isso que embarcar algures a dar conta de outros entrudos.
Como não devo voltar ao computador, ou pelo menos a este espaço, antes da dita efeméride, e enquanto o órfão ‘algures’ marina um pouco mais, cá permanece o desejo para aqueles que ao longo de todo o ano nunca usam dessa arte do disfarce mostrando-se sempre de cara lavada, que aproveitem agora os dias da chamada folia, para trajar de preclaras e desconcertantes máscaras, e que, se outro pretexto não tiverem para se mostrarem felizes, que usem esta desculpa que desde as raízes do tempo tem servido.
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