Há muito que falo nesta solução para o centro histórico de Tomar, e no PS colocámo-la inclusive no último programa eleitoral. Temo-la repetido com convicção, e discutimo-la já, entre outros, com a ACITOFEBA.
Bom, mas se Tomar prefere projectos descaracterizadores e empertigados, outros parecem perceber onde está o que faz sentido, o que demarca e o que reforça a Identidade, muito importante aliás como factor competitivo.
Abrantes já aqui o escrevi em tempos, vai avançar com esta ideia, como o EntroncamentoOnline o publicita e vai apresentar o projecto já no dia 6 de Junho.Admira-se o presidente António Paiva quando se lhe diz que o nosso centro histórico é já o menos dinâmico das três cidades (Abrantes, Torres Novas, Tomar), e afirma que não é verdade. Pois o maior cego é o que não quer ver e cada vez mais acredito que há grandes problemas de oftalmologia em Tomar.
Abrantes (como outros concelhos) tem realizado projectos estruturantes relevantes e que se vêem, ao contrário de Tomar em que apenas se declara e se faz sem consequência, e que estão a dotar Abrantes duma capacidade atractiva sem precedentes na região. Já ouviram falar no “mar de Abrantes”?
E depois ficamos muito chocados quando nos ameaçam levar mais um qualquer serviço, esquecendo que no entretanto o mundo evoluiu enquanto estivemos a olhar para os emblemas empoeirados, e nos deixámos ultrapassar.
O mundo acontece para os fazem, não para os que se pavoneiam. É que enquanto os concelhos à volta tiveram e têm que trabalhar pelo seu lugar no futuro, Tomar é uma espécie de filho rico que desbarata sem proveito a abonada herança da família.
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