A vida é de facto algo muito precioso, e nem sempre, ou muitas vezes, tantas vezes não lhe damos esse valor no sentido de vivermos dessa forma, vivermos a vida como algo inestimável.
E recorrentemente nos apercebemos disso apenas em função de algo menos bom, ou bastante mau, ou mesmo uma tragédia.
Alertamo-nos para essa inquestionável verdade em função de um acontecimento como o 11 de Setembro que afecta e choca milhares, ou quando alguém que nos é próximo, ou mesmo que não tanto, parte de forma mais prematura.
Ontem foi o Sérgio, 49 anos, muito cedo.
O Sérgio era colega professor, em momentos partilhámos pontualmente actividades sindicais, e camarada também das lides políticas, ainda que há algum tempo se tivesse afastado um pouco.
O Sérgio tinha ainda muito para dar, mas a vida é assim e é bom que disso tenhamos consciência.
Cada minuto é insubstituível.
Porque é que nos custa tanto a fazer com que cada minuto valha a pena?
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