... de compreender... de explicar.
Estava há umas horas atrás a jantar com dois colegas, um deles de fora do concelho, no restaurante Tabuleiro na corredoura - que aliás diga-se, para além do local, prima pelo bom serviço, além de uma boa relação qualidade/preço, e por isso muitas vezes o escolho quando levo a jantar na cidade pessoas de fora - quando, dizia eu, sentimos alguma agitação lá fora, provocada por um carro cisterna dos serviços de limpeza que pela corredoura acima subia, obrigando ao desvio de algumas mesas da esplanada onde também pessoas jantavam.
Bom, caso isolado, o que anda aqui a fazer este a esta hora, e não terá mais sítio nenhum por onde passar?
Engano, não era acaso, quando saímos do restaurante andavam então em lavagem da Praça da República, em especial entre a igreja e a estátua, (chegando mesmo a andar de agulheta apontada ao pórtico da igreja, o que duvido seja muito aconselhável, pelo menos desta forma).
Claro que este disparate era comentado por muitos dos que passavam e mesmo por ali paravam, a tentar entender se aquilo seria algum espectáculo performativo de noite de verão.
Durou a função talvez umas três horas, e pelo menos mais uma vez um outro carro dos serviços subiu corredoura acima.
Será que uma noite de verão em que andavam algumas centenas de pessoas por ali, com turistas, com esplanadas montadas, é mesmo o melhor momento para fazer este serviço?
Não poderia ser feito, sei lá, pela manhã? Mas quem é que decide estas coisas na Câmara? E quem é que dirige estes trabalhadores?
E já agora, aqueles, não sei precisar, mas talvez uma dezena de funcionários, estavam a ganhar horas extraordinárias?
E depois quando dizemos que na Câmara de Tomar não há planeamento nem organização somos maldosos! É que na maioria das vezes bastava bom senso!
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