Estou sentado em frente a um computador algures em Évora a fazer tempo, e penso em como aprecio Tomar.
A verdade é que deve ser o quarto ou quinto fim-de-semana seguido que estou fora, e para além do cansaço, sinto falta da calma aparente que grassa pelas terras nabantinas, que principalmente me servem de calmante.
Évora é no entanto uma cidade lindÃssima - "cada pedra tem uma história", dizia-me alguém há pouco. Podia servir de modelo para Tomar sobre como se devem fazer algumas coisas: a conservação dos monumentos, o arranjo dos jardins, o aproveitamento de vários espaços, a organização do trânsito/estacionamentos/transportes públicos, a animação, a vivência cultural, a promoção.
Dizer que Évora é capital de distrito, que é património da Unesco, que é a rainha de uma região, e Tomar nada disso, seriam apenas "desculpas de mau pagador". Enfim...
Descobri há pouco numa pastelaria que, além de muitos outros doces conventuais de perder a cabeça, por cá também há queijinhos doces. E eu a pensar que eram exclusivos das margens do Nabão.
Bem, parece que é hora de jantar, o choco frito do almoço em Setúbal já vai longe, e como a noite se adivinha longa (de trabalho!) é melhor aproveitar...
e depois, este fim-de-semana não será assim tão longo, amanhã volto.
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