Assim o diz António Godinho no seu novo tomaronline, acerca do meu post sobre os independentes.
Sim foi uma mudança radical, eu considerava-me bastante de esquerda e estava convencido que era aà que se situavam os meus ideiais, mas afinal não, percebi que sou mais como o Alberto João, não gosto de chineses, indianos, africanos e borrego assado.
Ainda não rapei o cabelo porque quero fazer disso uma grande cerimónia, até já combinei com uns amigos e nessa noite vamos sair para a rua, partir umas montras e malhar uns outros ex-amigos pretos.
Já encomendei uma enorme bandeira com uma suástica para pôr no tecto do meu quarto, e estou eu próprio a esculpir um busto do hitler que é agora o meu guru...
Caro António Godinho,
por quem, ainda que sem termos relações próximas, nutro respeito, se por mais não for, porque somos colegas de profissão, e porque tem um espaço onde não só tenta informar, como assume as suas opiniões, para além de que é um dos cidadãos activos que tenta de facto agitar esta comunidade amorfa que somos.
Não percebo, honestamente, essa reacção ao meu post, que me parece bem explÃcito e onde não encontro as atitudes de que me acusa.
Aliás, acho que sou extremamente explÃcito quando digo que a questão de ser independente não pode ser reduzida ao facto de se pagar ou não quotas para um partido, não é um cartão que nos faz ou deixa de fazer independentes! E reafirmo-o veementemente, não há ninguém verdadeiramente independente.
Parece, da forma como reagiu, que tomou o post como ataque pessoal. Não vejo como possa ter sentido isso.
Aliás, não percebo sequer aquela confusão inicial entre eu e o Hugo Costa, seria fácil confirmar, ou não costuma passar por aqui?
O que sou não escondo, e o que digo, quando sinto que o devo dizer, assumo-o.
Penso que é o que faz também.
Felicidades para o novo blog.
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