quinta-feira, abril 28, 2005

Nostalgia

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Há dias, em conversa com uma colega de outros tempos e hoje colega de profissão, fiquei de lhe enviar quaisquer fotos que tivesse desses longínquos tempos em que fui aluno do então, à falta de melhor nome, "Ciclo Novo", hoje E.B.2,3 Gualdim Pais.
E por isso andei a remexer no bau das memórias, o que é sempre um exercício estimulante: rever caras que nunca mais vimos e das quais, como num filme interrompido, não mais conhecemos a sua história; lembrar de situações, de aventuras, de preocupações; lembrar dessa grande era das descobertas em que achávamos a maior das fantasias possível; lembrar de nós mesmos nessa altura e perguntar, será que eu era mesmo aquele? E ter vontade de fazer como no Nunca é Tarde, o filme em que Bruce Willis se encontra consigo mesmo em criança e tenta corrigir alguns erros do passado, acabando também por aprender com a criança que era.
Lembrar desse tempo de suposta inocência, em que a preocupação maior era saber a que horas passava um qualquer desenho animado, aguentar com a TV Rural e o 70X7, para ver mais desenhos animados a seguir; saber se já tinha saído mais algum livro da colecção Uma Aventura; não esquecer de comprar os cromos dos Gumie Bears; e apurar se a Marta sempre namorava ou não com o Pedro.
O grande problema destes exercícos é sempre a acutilante verdade à qual não podemos fugir, não podemos repetir nada, nem voltar atrás, e que se saiba, só vivemos uma vez, por isso, é bom que o tentemos fazer o melhor possível, e tirar o máximo proveito deste grande acaso cósmico que é o estarmos aqui.

Enfim, nostalgias e existencialismos à parte, caros amigos um jogo simples...
Quem sou eu na foto? Uma dica: era ligeiramente mais magro...

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