Lembro de que quando era miúdo, e já nessa altura devorador de cinema, ter visto um filme, penso que francês, que contava a história de um homem e a sua relação meio doentia com uma cabeleireira. No filme mais que gostar da cabeleireira, ele gostava dos momentos em que ela lhe cuidava do cableo, de sentir as mãos dela enquanto lhe lavava a cabeça, do contacto, do aroma a que cheirava, e por isso lá ia todos os dias.
Hoje fui cortar o cabelo, e senti-me o personagem do filme.
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